quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Usina Deixou Moradores Sem Casa Em Rondônia




A usina hidrelétrica de Santo Antônio em Porto Velho (RO), enfrentou em Rondônia ao Vivo uma greve que passa dos quinze mil empregados às vésperas de entrar em funcionamentos.


Esta foi a quarta paralisação que ouve em poucos anos e meio de obras.

Quem Foram Mais Afetados

Esse problema só foi revelado após a abertura das comportas da hidrelétrica, em 2011: onde seiscentos moradores tiveram que deixar suas residências às pressas por causa das águas vindas com muita pressão, entre os meses 12 e 1, ou seja, um caos total.

Com todo esse caos, as famílias que viviam na região, tiveram que se mudar para pousadas e hotéis da região.

A população afetada por esses graves problemas foi tirada do convívio da região.

Gravíssimos Impactos Ambientais


A usina não conseguiu prever esses impactos tão graves a esses moradores em seu projeto ambiental, e por esses motivos ainda não havia um plano claro e específico sobre como seria o futuro dessas famílias.

As águas do rio Madeira de Porto Velho provocar deslizamentos em todas as regiões da localidade.

Até que a Defesa Civil condenou a região indicando que as residências que estavam entre o rio e a antiga ferrovia Madeira-Mamoré, e que haviam sido evacuadas desde o mês 2, e que seriam demolidas.

As casas vazias foram fiscalizadas pela Defesa Civil, sobraram apenas as rochas colocadas pela Usina de Santo Antônio ao longo da bordas que começaram a ceder.


Apenas algumas pessoas tiveram a mudança feita conforme prevista em estudos e documentadas que foram entregue ao Ibama, para que fosse liberada a obra de construção da usina.

Ondas Destruidoras

Segundo relados dos morados, as ondas que vieram com força total destruíram tudo o que tinha pelo caminho.


Era comum o nível do rio aumentar no verão, mas nunca naquelas proporções.



Apenas um morador foi encontrado no local da destruição, o senhor Francisco Batista de Souza de 56 anos de idade, que estava construindo uma canoa. 

O senhor Francisco Batista de Souza de 56 anos idade, naquela época estava sem onde ter que morar pois foi uma das pessoas afetadas pela falta de planejamento das obras das usinas, e ficou desabrigado depois da instalação da usina de Santo Antônio

Sua profissão era a construção venda de canoas que eram vendidas em média por R$ 1.500,00 reais cada uma.

O senhor Francisco morava há cerca de 27 anos na região, onde trabalhava no quintal de sua casa.

Ele foi alertado a sair de sua casa por causa do risco da área.


A usina dava os mantimentos como alimentos, contudo não foi cedido um espaço para o senhor Francisco morar juntamente com sua família.

Paralização da Obra de Santo Antônio

A construção da usina de Santo Antônio foi obrigada a parar devido à falta de mão de obra que estava toda em greve.


A usina de Jirau, também construída no Rio Madeira, enfrentou uma greve de quase 20 dias.

Os operários das duas usinas tinham as mesmas reivindicações: reajuste salarial
de 30%, aumento da cesta básica e mudanças no pagamento de horas extras e da jornada de trabalho, entre outros pontos.


Ainda não havia tido um acordo.

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